sexta-feira, 15 de dezembro de 2006






De jornal se publicita jornal, veio a público o nº46, de Setembro/Dezembro de 2006, do Bem me Quer. O jornal da Escola Básica do 1ºCiclo de Miranda do Corvo.



A todos os interessados, aqui vai uma amostra (parcial) grátis :






VOANDO PARA A LIBERDADE

O Preto no Branco apurou que três turmas do 10º ano assistiram à peça «Voando para a Liberdade», no âmbito da disciplina de Filosofia. A encenação levada a palco coube ao Grupo de Teatro da Escola.
Na sequência da visita foi dinamizado um debate orientado pelo professor José Vieira Lourenço, do qual resultou um conjunto de frases-síntese sobre a peça. Posteriormente, a professora Alice Alves coordenou a votação das três melhores frases, votação realizada pelos alunos das três turmas e por todos os professores presentes, cujo resultado se segue:


FRASES SOBRE A PEÇA VOANDO PARA A LIBERDADE

1º PRÉMIO:

Voar ou comer? Segue o teu horizonte. (Cátia Almeida – 10º B) (9 votos)


2º PRÉMIO:

Um voo para o futuro. (João Ferreira – 10º A) (5 votos)


3º PRÉMIO:

Voar p’ra viver! Assume-te como és! (Inês Campos – 10º B) (4 votos)

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Ø Voa alto como Fernão gaivota fez, nunca desistas dos teus objectivos. (Tiago Santos (10º C) (3 votos)

Ø Voando irei mais além! (Tiago Guiomar – 10º A) (3 votos)

Ø Objectivo: ir mais longe voando sem limites. (Marina Reis – 10º A) (3 votos)


Ø Sou diferente, sou único! (Cláudia Silva –10º B) (2 votos)

Ø Sentindo o voo da Liberdade… (Débora Orrico – 10º A) (2 votos)

Ø O paraíso é a nossa realização pessoal. (Grupo de Teatro) (2 votos)

Ø Sonhos livres: a liberdade de uma Gaivota. (Margarida Ribeiro – 10º C) (2 votos)

Ø Voa para te libertares. (M.ª João Cruz – 10º A) (2 votos)

Ø Voar é viver, é ter objectivos. (Paulo Sousa – 10º C) (2 votos)

Ø Voamos para comer ou comemos para voar? (Patrícia Leal – 10º A) (2 votos)

Ø A liberdade na diferença. A diferença na liberdade. (Rita Pinto – 10º A) (2 votos)

Ø Sabe bem ser livre e ter objectivos concretos. (Daniela Carvalho –10º A) (2 votos)
Ø Os limites e objectivos que cada um possui, que se consegue alcançar! (Adriana Serra 10º B) (1 voto)

Ø Sê tu mesmo, não tenhas vergonha. (Liliana Simões – 10º B) (1 voto)

Ø Quem voa sempre alcança. (M.ª João – 10º C) (1 voto)

Ø Voar para chegar mais longe na vida! (Tiago Miguel – 10º A) (1 voto)

Ø Voar, ganhando a liberdade… (Carlos Miguel – 10º C) (1 voto)

Ø Voando para sorrir, em busca dos bons objectivos. (Raquel Cardoso – 10º A) (1 voto)

Ø Quanto maior a subida, maior é a queda. (Bruno Carvalho – 10º A) (1 voto)

Ø Um caminho com objectivos. (David Fernandes – 10º A) (1 voto)

Ø Luta sempre pelo teu sonho. (Elsa Dias – 10º B) (1 voto)

Ø O caminho para a liberdade… comer ou voar? (Vânia Senane – 10º C) (1 voto)

Ø Voar pelos nossos objectivos. (Ana Cláudia – 10º C) (1 voto)

Ø Como aprender a voar? (Ana Maria – 10º C) (1 voto)

Ø Como voar alto sem cair? (Marta – 10º C) (1 voto)

Ø Voar para alcançar os nossos objectivos. (Joana Dias – 10º C) (1 voto)


Ø Liberdade para alcançar os nossos objectivos. (Tânia Rainho – 10º A)

Ø Sermos nós próprios para conseguir voar. (Andreia Valente – 10º A)

Ø Voar é alcançar a liberdade. (Joana Dias – 10º C)

Ø Qual o sentido de voar?! Será a liberdade? (Rita Firmino – 10º B)

Ø O nosso objectivo para voar é alcançar a liberdade! (Andreia Simões – 10º B)

Ø Qual é o sentido da liberdade? (Sara Branco – 10º B)

Ø Voar para alcançar a liberdade. (Susana – 10º C)

Ø Uma verdadeira lição de vida. (Rafael Costa – 10º A)


Os prémios atribuídos serão entregues durante a Festa de Natal, no dia 14 às 21 h.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

FESTA DE NATAL 2006


FESTA DE NATAL 2006


Como não há Natal sem festa, também na nossa escola se irá realizar uma Festa de Natal no dia 14 de Dezembro. Haverá música, variedades e mais, a apresentar no átrio do Bloco C da Escola Básica 2,3 c/Sec. José Falcão de Miranda do Corvo.

Programa: Início 21h 00m

- Exposição/Entrega Enxovais de Bebé - LAHUC;
- Banda Juvenil da Filarmónica Mirandense;
- Coro da Casa do Povo de Miranda do Corvo;
- Clube de Música da Escola José Falcão;
- Momento deFfado: Ana Rita e Manuel Joaquim acompanhados por João Balela e Armando Marques;

- Grupo de Ginástica Acrobática da Escola José Falcão;
- Jograis do 6ºB;
- Tomada de Posse da Associação de Estudantes.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Câmara de Coimbra abre candidaturas ao II Prémio Miguel Torga Jovem 2007



Câmara de Coimbra abre candidaturas ao II Prémio Miguel Torga Jovem 2007

As candidaturas ao segundo Prémio Miguel Torga Jovem, criado pela Câmara de Coimbra e aberto aos alunos das escolas do 3º ciclo do ensino básico e secundário, estão abertas.

Segundo o regulamento do concurso, divulgado Câmara Municipal de Coimbra em ofício e cartaz enviado à nossa escola, os jovens podem concorrer individualmente ou em grupo (num máximo de cinco elementos), apresentando um trabalho/projecto na área da Língua Portuguesa, Literatura, Expressões Artísticas ou envolvendo duas ou três áreas interdisciplinares.

"A forma de apresentação dos projectos é livre, podendo ser apresentado um texto escrito ou uma criação multimédia", lê-se no regulamento deste concurso nacional, que tem como finalidade lembrar Miguel Torga e incentivar a leitura das obras do escritor.

Nos termos do regulamento, serão atribuídos três prémios e, caso se justifique, menções honrosas, sendo também galardoados os professores coordenadores.

De acordo com Leite da Costa, director do Departamento de Cultura da Câmara de Coimbra, o carácter dos prémios, que não terão valor pecuniário (em dinheiro), está ainda a ser negociado com as entidades a que foram pedidos apoios, podendo consistir, nomeadamente, em deslocações dos alunos distinguidos a locais da "geografia literária" de Miguel Torga.

O concurso irá decorrer de Outubro de 2006 a 15 de Maio de 2007. A selecção das candidaturas ao 2º Prémio Miguel Torga Jovem - 2007 decorre na segunda quinzena de Maio do próximo ano e os vencedores serão anunciados numa sessão pública a realizar, no início de Junho, na Casa Municipal da Cultura.

Informação: Preto no Branco/Lusa

terça-feira, 28 de novembro de 2006

De Contestação a Greve de Alunos



De Contestação a Greve de Alunos

Véspera de 22 de Novembro, foi distribuído na Escola Básica 2, 3 c/Sec. José Falcão de Miranda do Corvo pela associação de estudantes um panfleto que apelava à contestação e, tacitamente, à greve dos alunos às aulas. O panfleto focava cinco pontos de contestação, a ver:
Aulas de substituição;
Exames nacionais;
Custos do ensino;
Melhores condições materiais e humanas nas escolas;
Estatuto do aluno.
O Preto no Branco foi ouvir a posição da Associação de Estudantes a este respeito, tendo esta manifestado um certo alheamento quanto ao panfleto em questão. O documento terá sido entregue à associação pela Juventude Comunista Portuguesa, com origem na estrutura distrital.
Ouvido o Órgão de Gestão, o Preto no Branco soube que este terá proibido a afixação do referido panfleto na escola por não ser clara a sua origem, visto que este não se encontrava assinado nem exibia qualquer outra marca que pudesse fazer adivinhar a sua origem.
Apesar de toda a polémica e celeuma que esta questão tem levantado, tanto em órgãos nacionais como locais, os alunos da Escola Básica 2, 3 c/Sec. José Falcão de Miranda do Corvo tiveram uma baixa adesão ao apelo de luta, não tendo havido qualquer perturbação do funcionamento da escola.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

MIRANDA DO CORVO 870 anos da Carta de Foral


O Preto no Branco foi pesquisar informação sobre 870 anos da Carta de Foral de Miranda do Corvo noutros jornais...




















MIRANDA DO CORVO
870 anos da Carta de Foral
(in Diário as Beiras 16-11-2006)



Miranda do Corvo comemora domingo os 870 anos da atribuição da sua carta de foral. Uma réplica do pelourinho do séc. XVI vai ser colocada na Praça José Falcão.O primeiro foral de Miranda do Corvo data de 1136, pela mão de Afonso Henriques, ainda príncipe do Condado Portucalense. O documento continha normas de convivência e regulamentava os tributos e as garantias dos cidadãos, baseando-se no direito de defesa pessoal ou colectiva, na solidariedade municipal e na própria força. A carta de foral foi atribuída à vila, mas a concessão passou por um casal de moradores, Uzberto e Marina, havendo por testemunhas do facto elementos da comunidade perfeitamente identificadas pelo próprio documento.Para assinalar este marco histórico, a autarquia organiza um extenso programa de comemorações, que começam com o hastear da bandeira e um concerto da Filarmónica do Grupo Recreativo Mirandense. A sessão solene começa às 15H00 e tem como convidada Maria Helena Coelho, especialista em história da Idade Média que fará o enquadramento histórico da carta de foral de 1136. No final, o cantor Nuno Guerreiro eo maestro Augusto Mesquita apresentam-se em concerto.A autarquia mandou, entretanto, executar uma réplica do pelourinho do séc. XVI, que se encontra no edifício dos Paços do Concelho, e que será colocada na Praça José Falcão, onde os grupos de teatro Escola em Cena e de Ceira dramatizam a cena. O Agrupamento de Escolas José Falcão e diversos elementos da comunidade colaboram no espectáculo.A festa conta com tendinhas com artesanato da região, churrasco de porco e outras iguarias, com figurantes e artistas a representarem nobres, gente do povo, mendigos, leprosos, saltimbancos, jograis e jogralesas a recriarem a vida no século XII. O ponto alto será a entrega solene do documento por D. Afonso Henriques. As comemorações terão o ponto final com a actuação do grupo de fados “Verdes Anos”, a partir das 18H30. ADFP abriu nova residencial para deficientesA abertura do novo Lar Residencial e de Apoio da Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) de Miranda do Corvo, construído nos terrenos do Centro Social Comunitário “Dr. Jaime Ramos”, aconteceu no dia 6 de Novembro de 2006, ainda antes da inauguração oficial em data a anunciar brevemente.Com capacidade para 45 pessoas, maiores de 16 anos, portadoras de deficiência motora ou mental, doenças crónicas incapacitantes, psiquiátricas ou neurológico, a nova Residencial tem uma área de construção de 1.690 metros quadrados. A abertura aconteceu em regime experimental, “a meio gás”, só com a admissão de 24 residentes, pessoas com deficiência e/ou doença crónica incapacitante. O custo total da obra rondou os 700.000 euros, dos quais cerca de 564.500 destinados à construção e 135.500 ao equipamento. A despesa de investimento coube à ADFP (250 mil euros), Câmara Municipal de Miranda do Corvo (150 mil euros) e Estado (subsídio extraordinário de 300 mil euros).
[Informação Diário As Beiras]

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Comemoração da atribuição do Foral a Miranda do Corvo

Comemoração da atribuição do Foral
a Miranda do Corvo - Ano de 1136



O Preto no Branco apurou que irá haver uma Festa Popular aberta a toda a comunidade em Miranda do Corvo. A ocasião será a comemoração da atribuição do Foral a Miranda do Corvo no Ano de 1136.

Caso queira participar de forma especial:
- Vista-se à época! Ajude a criar um clima do séc. XII!

Local: Praça José Falcão (em frente do edifício da Câmara)
Data: 19 de Novembro de 2006 pelas 16,30 horas


FESTA POPULAR

Vai ter lugar uma dramatização da entrega do foral ao casal Uzberto e Marina, moradores na vila em 1136 pelo então Príncipe D. Afonso Henriques e mais…
- tendinhas com venda de artesanato e petiscos…
- saltimbancos com mil malabarismos arriscando perigosamente a sua vida…
- curandeiras, especialistas em mezinhas caseiras que curam desde mau olhado ao excesso de apetite (ou falta dele)…
- jograis e jogralesas com os seus cantares e dançares…
- pedintes e leprosos…

... e muita animação num ambiente com galinhas, porcos, burros e outros animais para reconstituir o que seria um dia no século XII em Portugal!!


Divirta-se!!!

Indicações para o vestuário

POVO:

Mulher do povo:
- saia comprida sem botões e apenas de uma cor
- blusa não pode ter botões (podem estar disfarçados) e apenas de uma cor
- o lenço ou xaile a cobrir a cabeça deve ser de uma só cor e de preferência de tecido grosso (por exemplo lã)
- avental (optativo)
- o calçado deve ser botas, chinelos ou socas desde que não tenha marcas à vista. Estas podem ser disfarçadas com fita uma ligadura ou pano enrolado à volta.


Homem do Povo:
- collants de malha
- túnica pelos joelhos de uma só cor, sem botões ou marcas. De preferência muito larga.
- cinto à volta da cintura (pode ser uma corda)
- calçado pode ser botas sem referência a marcas, chinelos ou socas.
- touca na cabeça (optativo)


NOBRES:

Mulheres Nobres:
- Vestido de mangas compridas de só cor e sem botões
- Manto ou Capa de uma só cor com um alfinete ou laço no pescoço
- Manto ou véu sobre a cabeça preso com uma grinalda de flores ou algo similar
- Sapatos rasos sem ornamentos ou botas sem referência a marcas
- anéis e outros ornamentos

Homens Nobres:
- Collants
- Camisola ou t-shirt de manga comprida
- Túnica por cima e pelo joelho de uma só cor, sem botões
- Cinto de cabedal
- Chapéu com uma pena ou touca
- Botas sem referência a marcas.
- Ornamento (fio com medalhão) ao pescoço

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Campanha Associação de Estudantes

Campanha Associação de Estudantes

Está a decorrer na Escola Básica 2,3 c/Secundário José Falcão de Miranda do Corvo a campanha para a eleição do novo elenco da Associação de Estudantes para o ano lectivo 2006/2007.
Vão a sufrágio duas listas a A e XS. Ambas já apresentaram o seu programa e têm vindo a animar uma campanha no mínimo alegre.
As listas estarão a votos no dia 10 de Novembro, caso a greve geral da função pública o permitir.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

O dossier documental – uma hipótese de trabalho

O dossier documental – uma hipótese de trabalho
Alice Alves – Professora de Filosofia do Ensino Secundário

Hoje vivemos na chamada sociedade da informação. A escola deixou de ser a única fonte de conhecimentos e informação, tendo a produção de saber, e também da informação, atingido ritmos acelerados, exigindo à escola a assunção de novas funções. Uma delas será, necessariamente, ajudar o aluno a orientar-se no labirinto dessa informação, no sentido de elaborar sínteses integradoras que lhe permitam uma visão sistémica do universo, da vida e do ser humano; outra dessas funções será, obviamente, a organização documental, num universo povoado de papéis e de outros suportes documentais.
Actualmente, a maioria dos programas escolares indica, com insistência, o recurso à criação de dossiers documentais, pois é impossível os manuais escolares apresentarem informação variada e sempre actualizada sobre um determinado tema. Isso significa que, muitas vezes, uma informação mais aprofundada sobre um assunto qualquer só possa ser encontrada, quer por alunos, quer por professores, em publicações periódicas ou em monografias. O grande volume de informação que se recolhe, associado à prática corrente de fazer cópias de todos os documentos, leva muitas vezes ao incómodo da organização dos mesmos, pois que, sem qualquer ordem interna, se tornam num amontoado de papéis não consultáveis. A grande questão que se coloca é “Como arrumar, então, toda essa documentação?”.
A constituição dum dossier documental poderá ser uma estratégia de satisfação das necessidades atrás enunciadas, dado que analisa várias dimensões duma mesma questão, devendo ter um carácter sintético e ser facilmente consultável. Ele deverá ser, assim, um produto documental utilizável por todos. Uma vez que ele é produzido pelos alunos, deve ser guardado na Biblioteca / Centro de Recursos Educativos da Escola (CRE) e / ou na Sala de Estudo, estando, assim, acessível quer à Comunidade Escolar em particular, quer à Comunidade Educativa em geral. O dossier dá ainda a possibilidade a professores e a alunos de partilharem a descoberta dos saberes da vida real, numa relação activa entre ambos e entre a escola e a comunidade.
O dossier documental apresenta documentos de natureza diversa, de modo organizado, quer do ponto de vista material, quer do ponto de vista intelectual, de forma a permitir uma recuperação rápida da informação que contém. A organização intelectual dependerá da perspectiva adoptada: interessa fazer uma análise genérica do assunto? ou convém partir da análise dum problema concreto que se passa num determinado momento? Se assim for privilegiar-se-á a apresentação temática. Mas se se pretende fazer uma análise histórica do problema, a escolha far-se-á por um plano de ordem cronológica. O dossier pode apresentar ainda a forma dum debate contraditório: a primeira parte dos documentos incidirá sobre as opiniões favoráveis, a segunda sobre as opiniões discordantes, devendo cada uma das partes seguir o mesmo critério de apresentação.
O dossier documental deverá conter uma introdução que explicitará o assunto, os aspectos focados, podendo ser um resumo do seu conteúdo.
Como organizar o dossier? A decisão da constituição dum dossier pode ser da iniciativa dos professores e / ou da iniciativa dos alunos, quando estes se mostram interessados em aprofundar certos aspectos de um mesmo assunto ou de assuntos diferentes. Para tal é necessário percorrer diversas etapas. Na Pesquisa Documental (I) a metodologia, apesar de algumas especificidades, é semelhante à de qualquer trabalho documental. Primeiro que tudo deve escolher-se a área temática, em função dos objectivos que se pretendem atingir. Não devem ser escolhidos temas muito genéricos (I.1 - Definição Temática). Ao nível da Selecção dos Documentos (I.2), estes: - podem ser os próprios originais, desdobráveis, cartazes, folhetos, partes de uma publicação, etc., ou então podem ser obtidos por fotocópia; - deverão ser pertinentes, isto é, adequados ao tema e aos objectivos da investigação, por isso não interessa “despejar” tudo o que se encontra relacionado com a temática no dossier; - devem ser legíveis, seja do ponto de vista da cópia, seja do ponto de vista da compreensão; - devem ser de origens diversas (económica, política, imprensa, enciclopédia, etc.); - os documentos devem ter uma extensão razoável, de duas a seis páginas; - podem ter uma grande variedade de apresentação: desenho, gráfico, texto, fotografia, etc.; - devem ser examinados globalmente. Não nos devemos ficar apenas pela informação dos títulos, devemo-nos apoiar em sumários, resumos, introduções, prefácios, índices, posfácios, condição essencial para ter uma ideia do conteúdo; deve verificar-se também as datas de edição, para averiguar da sua actualidade. A Referência dos Documentos (I.3) é uma exigência que implica identificar o documento que se isola da obra de que faz parte. Essas referências deverão ser correctas e completas. Para tal deve recorrer-se à Norma Portuguesa para a Referência Bibliográfica, a NP 405 (que pode ser consultada na Biblioteca da Escola):
- Capítulos e / ou partes de monografias: APELIDO, Nome - Título. In APELIDO, Nome do(s) autor(es) da obra principal – “Título da obra principal.” Local de publicação: editor, data, 1ª e última páginas do capítulo.
Exemplo:
SCHEFLEN, Albert E. – Systèmes de la communication humaine. In WINKIN, Yves- “La nouvelle mcommunication”. Paris: Seuil, 1981, p. 145-157.
- Artigos de publicações em série: APELIDO, Nome – Título do artigo. “Título da publicação”. Local de publicação. Volume: número, ano, 1ª e última páginas do artigo.
Exemplo:
NOGUEIRA, Maria Manuela – Bibliotecas infantis. “Cadernos de BAD”. Coimbra. 1: 6 (Set. 1986) 5.
- Artigos de jornais assinados: APELIDO, Nome – Título: complemento de título. Nome do jornal: suplemento. Data (nº), página, colunas.
Exemplo:
LOURO, Regina – Rogerman: o mundo é uma ilha. Público: Leituras. 18 Set. 1990 (198), p. 4, col. 1-3.
- Artigos de jornais não assinados: Título do artigo. Nome do jornal: suplemento. Data (nº), página, colunas.
Exemplo:
Empresas inscritas na gestão 88. Expresso 2: Economia e Desporto. 30 Jan. 1988 (796), p. 2E, col. 2-6.
A Apresentação Material (II) é um elemento fundamental para a utilização deste tipo de documento, que é o dossier documental.. A Capa (II.1) deve conter o título em maiúsculas, com data e autor(es) da compilação. O Sumário (II.2) deve ser colocada no início do dossier, e nele constará o plano das secções e subsecções e respectivos títulos, ou então a referência de cada documento, consoante a arrumação que se lhes dê. Ao nível da Arrumação (II.3) salienta-se que, sempre que possível, os documentos devem ser colocados em folhas transparentes, tenham uma ou mais páginas, e que convém colocar separadores para as grandes divisões.
Os documentos podem arrumar-se por ordem de recolha (se for uma apresentação temática). Ao primeiro atribui-se o nº 1 que se coloca na primeira página do documento; ao segundo o nº 2, que também se coloca na primeira página, e assim sucessivamente. Assim, o último documento seleccionado para integrar o dossier é o primeiro que vimos. Quanto à Paginação (II.4) deve referir-se que a numeração da página ficará no canto superior direito. Poderá ser alfanumérica para permitir a inclusão ou a exclusão de documentos (em função das necessidades de evolução do próprio dossier).
Em jeito de conclusão, poderíamos dizer que a constituição dum dossier documental na Escola pode tornar-se muito útil; por um lado, ajuda-nos a organizar os documentos que de outro modo se acumulariam e deixariam de ser utilizáveis; por outro, pode ajudar os alunos a organizarem os seus recursos informativos, a orientá-los na pesquisa e, por isso, pode levá-los a tomar consciência da importância da autodocumentação e da sua organização, permitindo também o desenvolvimento do trabalho independente, do trabalho de grupo e do trabalho de projecto.
Nota: Tomámos como referências para tecer estas considerações sobre a constituição do dossier documental: PAIVA, Margarida – A constituição do dossier documental. (Folhas policopiadas) e PESSOA, Ana Maria – Como organizar um dossier temático?. Setúbal: Centro de Recursos Educativos da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, 1991 (Como fazer, nº 14).

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Criação de um Logótipo

Criação de um Logótipo para o Agrupamento de
Escolas de Miranda do Corvo.

Está aberto a toda a Comunidade Escolar (alunos, professores, funcionários, encarregados de educação e outros) um Concurso destinado à criação de um Logótipo para o Agrupamento.
Devem os interessados ter em conta que o Logótipo deverá espelhar a imagem de marca da instituição e irá figurar em documentos oficiais, correspondência, convites e em outras situações.


REGULAMENTO

Apresentação do trabalho:
- Em formato digital (disquete ou CD-rom) e uma impressão a cores em folha de papel A4.
- Em papel de desenho A4.


Prazo de entrega:
- Até 20 de Dezembro de 2006.

Local de entrega:
- Conselho Executivo da Escola B. 2,3 c/Sec. José Falcão - Miranda do Corvo

Composição do Júri:
-Presidente do Conselho Executivo;
-Dois elementos do Departamento de Expressões Artísticas;
-Um representante do 1º Ciclo;
-Um representante do Pré-Escolar;
-Um representante dos alunos;
-Um representante dos Encarregados de Educação.

PRÉMIOS:
Haverá prémios para o 1º, 2º, 3º, 4º e 5º classificados.

Ao Júri cabe a decisão de não atribuir o 1º Prémio caso a qualidade do trabalho assim o justifique.
Da decisão do Júri não caberá qualquer recurso.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Projecto de Clube de Jornalismo

INTRODUÇÃO


A produção de jornais escolares é, quer por motivos endógenos quer exógenos à escola, uma prática continuada na generalidade das comunidades educativas. A diversidade de publicações escolares, existentes e trazidas a público, reflectem, de forma significativa, a apetência e o dinamismo estabelecido entre alunos e professores. São, desta forma, criados fortes elos de ligação e comunicação na comunidade, o que se torna necessário preservar, onde o exista, e ou criar e desenvolver, onde tal não se verifique.
Para além da relação Escola-Meio, implícita, o jornal escolar é um instrumento que potencia, no processo educativo, o cumprimento de outros objectivos de relevo significativo, designadamente no que concerne à Dimensão Humana do Trabalho, ao Domínio da Língua Materna e à Formação Pessoal e Social. É, ainda, um instrumento que, na aprendizagem de conteúdos das disciplinas, pode facilitar a adequação destes às componentes dos programas. O Jornal Escolar é, ou poderá vir a ser, um produto que, fruto das dinâmicas criadas na escola, contribua para a melhoria da qualidade das aprendizagens, da formação do indivíduo, das relações Escola-Meio, da imagem dos intervenientes e da própria instituição.


Assim, pensa-se que a criação de um Clube de Jornalismo na nossa escola possa vir a proporcionar aprendizagens enriquecedoras, em consonância com as competências e os objectivos gerais do sistema educativo, articulando novas e velhas técnicas; nomeadamente, implementando a modalidade de um jornal de parede e uma edição digital em formato de blogue em meio de Internet – o que proporcionará maior interactividade, visibilidade e dinamismo – tanto aos intervenientes, os alunos, como à própria escola, colocando todos em diálogo com a comunidade escolar bem como com meio envolvente.



FINALIDADES

· Publicação periódica de informação com recurso a suportes convencionais e digitais;
· Desenvolver nos alunos competências necessárias para o exercício da cidadania, tais como a participação democrática e a intervenção social na escola, na comunidade e no meio envolvente;
· Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos, participativos e civicamente responsáveis;
· Proporcionar aos alunos um meio que permita o acesso à auto-informação, autoformação, reflexão crítica e criação cultural e artística;
· Apetrechar a escola com um meio de comunicação facilitador da relação escola/meio.



OBJECTIVOS

· Promover a interdisciplinaridade;
· Divulgar informação de interesse geral, escolar e da comunidade local, fortalecendo os mecanismos de aproximação entre a Escola, os Alunos, os Pais e Encarregados de Educação e a Comunidade;
· Formar, a partir da realidade concreta da sua vida escolar local, regional e nacional, de jovens sensibilizados para a sua colectividade local e para os acontecimentos da Comunidade;
· Proporcionar a reflexão sobre situações do quotidiano pessoal, local e nacional;
· Fomentar uma atitude responsável de trabalho pessoal e em equipa, promovendo os princípios básicos da liberdade, do respeito, da responsabilidade e da tolerância;
· Estimular a iniciativa, a criatividade e a sensibilidade dos jovens, como factor de enriquecimento da sua personalidade, a nível da pesquisa, da sua expressão criativa, cultural e artística.


ACTIVIDADES

· Criação de um jornal de parede e de uma edição digital paralela em formato de blogue;
· Redacção e produção de notícias, artigos, crónicas, etc., utilizando a Língua Portuguesa e as Línguas Estrangeiras;
· Elaboração de reportagens sobre as actividades da escola dentro e fora da comunidade escolar;
· Entrevistas a entidades individuais ou colectivas da comunidade educativa ou meio envolvente;
· Recolha de material para a montagem do jornal.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Em construção




























Irá servir o presente Blogue o Cube de Jornalismo da Escola Básica 2, 3 Ciclos com Secundário José Falcão de Miranda do Corvo.